São imensos os chapéus de carnaval que podemos usar consoante as fantasias que escolhemos. Mas se nos decidirmos pela elegância no masculino então a cartola é, sem dúvida, a opção mais acertada.

Originalmente designado por chapéu alto, a elegante cartola surgiu no século dezoito - antes de ser inspiração para chapéus de carnaval na actualidade


Estávamos no século dezoito e os estilistas resolveram criar, para diferenciar muito bem as mulheres dos homens, um chapéu alto, elegante, com uma aba estreita e de copa alta: nascia a cartola, na maioria das vezes preta, e que dava bem com tudo – tanto com o fraque que os homens usavam durante o dia como com a casaca que o universo masculino vestia, na altura, à noite.

Quando nasceu, a cartola era chamada simplesmente de chapéu alto. E era isso mesmo que era, um chapéu alto que não sabia vir a ser, no futuro, usado para brincar ao passado.

Como acontece em quase tudo no mundo da moda, aquela tendência que companha o vestuário e o tempo e se integra ao simples uso das roupas no dia-a-dia enquanto forma passageira - e facilmente mutável de se comportar e sobretudo de se vestir ou pentear -, rapidamente a cartola passou à história. Quer dizer, não terá sido assim tão rapidamente: no século seguinte.

No século dezanove a crítica do povo já era mais do que muita perante a cartola: tinha deixado de ser o chapéu alto e elegante para virar a chaminé ou o canudo…


Pois. Passou um século e a elegante e alta cartola, tão carinhosamente desenhada antes passou de moda. O povo não a poupou a críticas e assemelhou-a a uma chaminé e a um canudo. Ora uma chaminé não é coisa bonita de se ver e tampouco de se usar… chegaram mesmo a equiparar aquela, que hoje é uma das melhores escolhas para chapéus de carnaval, a uma pipa que correspondia a um quarto de tonel. Para quem não sabe, tonel é uma grande vasilha para líquidos de capacidade igual ou superior a duas pipas, isto é, pode considerar-se a média de 1.000 quilos. Imagine-se a comparação!

Hoje em dia as cartolas estão completamente em desuso e servem para brincaraos chapéus de carnaval quando se vestem fantasias cujo conjunto engloba o fraque, o charuto e o monóculo: verdadeiros magnatas que querem, em sua significância de máscara de carnaval, designar alguém cuja riqueza terá sido obtida por uma enorme fonte de renda estável ligada a meios de produção, principalmente indústrias, isto é, serve para uma aproximação a imenso sucesso económico.

Também nas caricaturas, nomeadamente na imprensa, tanto a cartola como o fraque e o monóculo e o charuto são utilizados para ilustrarem a riso a figura dos novos-ricos e dos magnatas.

Independentemente para o fim a que se destinam na actualidade, a verdade é que as cartolas assumiram um importante papel na ápoca da sua criação e fazem hoje a alegria de muitos momentos carnavalescos.

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