As árvores de natal são, para quem celebra o natal, uma tradição incontornável. Naturais ou artificiais são um marco na quadra e também nos lares. Fertilidade para uns e longevidade ou imortalidade para outros, há toda uma simbologia inerente ao pinheiro ou vulga árvore de natal.



Conhecer as origens das árvores de natal, verdadeiras intermediárias entre o céu a terra


A história mostra-nos quão importantes sempre foram as árvores e o que foram representando ao longo dos tempos. Os Indo-europeus, muito antes de cristo, davam às árvores uma expressão de fertilidade, prestando-lhe culto. No antigo Egipto era a vez da tamareira assumir um significado da vida ao representar os vários estágios da vida humana: as árvores de natal de agora com correspondência às árvores da vida.


E se hoje enfeitamos as árvores de natal com anjos e bolas coloridas ou velas e outros adornos, na altura os enfeites eram doces e frutas. Já os Gregos usavam as árvores como intermediários entre o céu e a terra, verdadeiras mensageiras dos deuses.


Os nossos amigos Romanos exaltavam nelas o Deus do vinho, Baco, para venerar o Deus Saturno - da agricultura, da justiça e da força -, e enfeitavam-nas com as máscaras alusivas a Baco. Nesta altura as árvores de natal correspondiam à festa saturnália.


Longevidade e imortalidade, na China e no japão respectivamente, são os símbolos da árvore na natureza desde sempre. Apenas no século dezasseis, na Alemanha, aparecem evidências do uso das árvores de natal tal como são hoje.



A tradição dos enfeites das árvores de natal nasceu na Alemanha do século dezasseis. Ou não...


Estávamos em Estrasburgo, na Alemanha do século dezasseis, quando as famílias começaram a juntar-se para enfeitar as árvores de natal na quadra católica festiva: luzes, flores de papel colorido, doces e frutas consolavam a decoração nos lares - tradição que se alargou, bem mais tarde, à França, Inglaterra e Estados Unidos, no século dezanove, à Península Ibérica e América Latina no século passado.


Mas existem outras versões quanto às origens da tradição das árvores de natal. Em uma mais católica consta-se que terá sido um padre do século dezasseis a iniciar o ritual de enfeitar uma árvore para simbolizar a luz que Jesus nascido trouxe ao mundo. Sabe-se que a igreja católica ofereceu imensa resistência na adopção desta tradição pagã que quis apagar - daí a escolha do triangular abeto que representa a santíssima trindade nas árvores de natal.


Mas pegando nas origens alemãs das árvores de natal, os adornos adquiriram uma significância de felicidade. Segundo reza a história da tradição as árvores de natal têm de ter uma casa que é protecção, um coelho de esperança, uma chávena de hospitalidade, um pássaro de alegria, uma rosa de afecto, uma cesta de fruta da generosidade, um peixe em bênção de cristo.


Mais ainda, a abundância em uma pinha e as flores que são desejos fazem também parte dos adornos das árvores de natal - assim como um coração de amor e as luzes da vida.



Por cá, adornamos as árvores de natal consoante o gosto - já que variedade não falta. Conheça a Misterius.

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