E que tal, abraçar a contracultura dos anos sessenta, sermos um hippie no carnaval? Nem sempre as fantasias massificadas, apelativas ao consumismo, são as mais originais. Encarnar o espírito hippie poderá ser, por exemplo, optar por roupas antigas e velhas de cores berrantes – fazendo-se apologia à criatividade sem obstáculos – em consonância com a música.

Curtir e experimentar de forma intuitiva e ao ar livre assumem, neste caso, uma importância vital ao som de artistas como The Beatles, Grateful Dead, Jefferson Airplane, Janis Joplin, Jimi Hendrix, Led Zeppelin, Quicksilver Messenger Service, The Doors, Pink Floyd, The Kinks, Bob Dylan, Raul Seixas, Neil Young, Mutantes, Zé Ramalho, Secos & Molhados, os tropicalistas (Caetano Veloso, Gilberto Gil etc.), Novos Baianos, A Barca do Sol , soft rock como Sonny & Cher e Fleetwood Mac, hard rock como The Who entre outros.

Ser hippie no carnaval representa a não violência, a igualdade, o naturismo, a verdade, o pacifismo


Mais do que o aspecto exterior com que nos podemos mascarar, vestir a pele de um hippie no carnaval significa bebermos de ideais de liberdade e não violência – uma espécie de rejeição da sociedade industrializada, plastificada e artificial onde todas as regras do capitalismo são eliminadas e mimadas, ao invés, por meditação e incenso: uma completude de boa onda.

Ser hippie no carnaval é também fazer uma vénia ao prazer livre , seja ele nas variâncias físicas, sexuais ou intelectuais: desprendimento total e absoluto em consonância com a verdade por umas horas – ou por uns dias.

O pacifismo também caracterizou esta forma de contra cultura. Estávamos nos anos sessenta nos EUA e a guerra do Vietnam era uma realidade que revoltava e fazia nascer manifestações que apelavam ao pacifismo, ao bem estar da alma, um repúdio pelo autoritarismo, pela discriminação sexual, pelo racismo. Ser hippie no carnaval, neste carnaval, parece ser, afinal, uma máscara repleta de verdade…

A massificação do movimento hippie através da arte: a peça musical Hair que traduziu os hinos dos movimentos populares anti-guerra do Vietnam nos Estados Unidos


Bom, mas se optarmos por ser um hippie no carnaval não podemos deixar de saber que terá sido a peça musical Hair a grande alastradora das músicas que passaram a constituir verdadeiros hinos nos movimentos populares anti-guerra do Vietnam nos Estados Unidos.

Hair é a história de um grupo de hippies cabeludos envolvidos na política de forma activa – a Tribo - da Era de Aquário, grupo que vive na boémia em Nova York e luta contra o alistamento militar para o Vietnam.

A história fala do equilíbrio que o grupo de amigos tenta alcançar entre o amor, o sexo, a família e sociedade norte americana altamente conservadora. Terá sido a profanação de valores por dentro do musical, a alusão ao uso de drogas ilegais, o tratamento da sexualidade, a irreverência pela bandeira nacional e cenas de nu explícito que, pela enorme controvérsia, viria a massificar o movimento hippie.

Esta peça viria, igualmente, a fazer abanar o mundo dos musicais: dela surgiu o género rock-musical, onde a mistura de raças fazia a composição do elenco e a interacção com o público com os artistas do espectáculo era assim uma realidade completamente inovadora para a época.

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